quinta-feira, 15 de março de 2018

Prevenir ainda é melhor que remediar: Estudantes de Capoeiras realizam trabalho de conscientização acerca do bullying

Atos de violência física ou psicológica intencionais e repetidos, praticados por um ou mais indivíduos, causando dor e sofrimento em alguém – ou num grupo – que não tem a mesma relação de poder. É assim que o bullying pode ser definido. Identificado como um problema mundial, a prática pode causar sequelas profundas na vida de uma pessoa que é alvo da ação. Pensando nisso, a Secretaria de Educação do Estado (SEE) promove ações durante todo o ano nas escolas da Rede Estadual de Ensino para a conscientização e inibição de atos com o objetivo de expor pejorativamente nossos estudantes.

O projeto Escola Legal, fruto da parceria entre a Secretaria e órgãos públicos, visa o enfrentamento da violência nas escolas e da violação dos direitos humanos dos estudantes. Por meio dele, Jovens Protagonistas são formados com o objetivo de construir políticas públicas de prevenção das situações de vulnerabilidade sociais na comunidade e espaços escolares. Além destas responsabilidades, o jovem protagonista ainda reforça a ideia de protagonismo estudantil e dá asas ao jovem para que ele possa crescer e voar. Gestores, educadores de apoio, professores e técnico das regionais acompanham estas formações de perto e participam de todo o processo.

Após um caso de bullying ter sido veiculado na mídia regional e nacional, estudantes da Escola de Referência em Ensino Médio (EREM) Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Capoeiras, decidiram buscar atividades para trabalhar o tema em conjunto com toda a escola. Durante uma semana, o grupo elaborou apresentações, criou atividades e pediu desculpas publicamente ao estudante que foi vítima de atitudes constrangedoras dos colegas de turma. Na última segunda-feira (12), os jovens apresentaram o resultado desta semana de produção.

Com muita emoção, os estudantes apresentaram os slides sobre a prática do bullying e suas consequências para a vítima, falaram sobre o ocorrido e se desculparam. “Eles estavam arrependidos pelo que ocorreu, queriam se desculpar com o menino. Com o trabalho de conscientização, todos os estudantes entenderam a gravidade de algumas práticas, que as vezes são vistas como ‘brincadeira’, mas que na verdade são atos maldosos. Agora todos estão se sentindo bem”, comentou Rosana Albuquerque, gestora da EREM Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

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